Esta semana o Expresso da Meia-Noite abordará os temas: major, sudomização, swing, Reinado, desemprego e carpideiras.
Em todo o caso, sabemos de antemão que tal não acontecerá. Não que desta vez tenha subornado os juízes com frigoríficos, torradeiras ou medalhões de ouro como é seu apanágio. Desta vez o major jogou uma cartada forte. Organizou e promoveu o Salão Erótico de Gondomar. Assim, a Svetlana, a Jocineide e a Natacha não terão mãos a medir (nem boca) para demover o colectivo de juízes a não colocar Valentim na choldra.
Não contente com isto, foi o próprio Major Valentim o responsável pelos últimos atentados em Timor-Leste. A razão? Eliminar do mapa o único ser vivo do planeta que fala mais alto que o próprio Major… Xanana Gusmão. Assim sendo, o Major ligou ao seu homologo Major Alfredo Reinado, líder dos rebeldes timorenses e pediu-lhe o seguinte: “Tá? Reinado? Olha lá pá, retalha-me o pulmão do vosso primeiro-ministro. Não quero que o gajo grite mais que eu. Eu pago-te com uma frutinha de boa qualidade. Ou gostas mais de café com leite?! Hein? Frutinha? És cá dos meus car****. Eheheheh”
Acontece porém que o major Alfredo Reinado não era muito dado à inteligência e não soube que o primeiro-ministro em exercício em Timor-Leste é o antigo Presidente da República Xanana Gusmão e não o actual Presidente da República José Ramos-Horta que era o antigo primeiro-ministro. Hã!?!? E vai de dar tiros no José Ramos-Horta que não era tido nem achado para este caso.
Ramos-Horta: Xanana e se fizéssemos uma troca?
Xanana Gusmão: Trocar?
RH: Sim. Será o melhor p’ra nação timorense.
XG: Epá! Se é para o bem da nação, por mim tudo bem. A minha Maria sei que alinha de certeza. Achas que a tua vai nessas cóbóiadas de trocar casais?
RH: Não é isso Xanana. Trocarmos de cargos e dar um novo impulso à politica timorense.
XG: aaaaaaahhhhh ok (meio desiludido). Então agora serei o PM e tu o Presidente, prontos!
(Pausa. Silêncio constrangedor.)
RH: Isto parece que vai chover no fim-de-semana.
XG: Pois parece. Pois parece.
(Pausa. Mais silêncio constrangedor.)
Quem se fod** no meio de tudo isto, para além das Marias, foi o Reinado, persona non-grata e pouco popular por terras timorenses, uma vez que foi morto e ficou a fazer tijolo. Para abafar o caso, foi o próprio Major Valentim que uma vez mais recorreu ao serviço das suas meninas para fazer trabalho de carpideiras. Assim a Svetlana, a Jocineide e a Natacha, mal acabou o festim de Gondomar, partiram de avião para Timor, vestiram uns trajes negros e promoveram gritaria e choradeira no funeral do major Reinado. “aaaiiiii tão boa pessoa.” “aiiiiiii que Deus se lembre da sua alma.” “aiiiiii o que vai ser de nós agora.”
Pois é, naquele país do Índico, ao contrário de Portugal, a profissão de Carpideira parece ainda não ter caído em desuso.
O blog UD sabe de antemão que o nosso PM, para combater os níveis de elevado desemprego de 8,2% registado no último ano, está já a preparar um pacote de medidas para reabilitar tão nobre e promissora profissão, de chorar defunto alheio mediante um pagamento. Eis a proposta levada a conselho de ministros:
Oferece-se na troca de mágoa e choradeira ruidosa:
- Pacote salarial base atractivo;
- Margem de progressão de carreira;
- Regalias segundo uma tabela de escalões da carreira de Carpideira.
Perfil exigido aos candidatos:
- Sedução trágica e macabra diante do cadáver;
- Confidencialidade em não revelar os podres do defunto;
- Bom poder de lacrimejar;
- Proferir frases exaltadas;
- Efectuar uma gesticulação dramática;
- Disponibilidade para viajar e acompanhar o cadáver.
1 comentário:
Que pena não ter jeito para carpideira, nem com isso posso ganhar uns trocos por fora :\
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