sexta-feira, fevereiro 15, 2008

Expresso da Meia Noite #2

Esta semana o Expresso da Meia-Noite abordará os temas: major, sudomização, swing, Reinado, desemprego e carpideiras.

A semana informativa começou com o caso Apito Dourado, onde Valentim Loureiro participou no debate instrutório realizado do tribunal de instrução criminal do Porto.

Valentim, homem dos mil e um cargos, desde major, dirigente desportivo, empresário, autarca, mafioso, presidente de sociedades de capitais públicos, cônsul honorário da Guiné-Bissau, surpreendeu o país ao afirmar uma vitória por 15-0. “Vai ser 15 a 0!!”, referindo-se ao número de processos que lhe serão arquivados.

Na nossa análise politica, pensamos em primeiro lugar que o major anda a perder as qualidades. Então onde está o “nível” outrora demonstrado quando deu uma entrevista aos jornalistas em roupão, ceroilas, chanatas e com charuto no canto da boca? Desta vez nem praguejou. Nem um car**** ou um fod**** nas declarações? Nem um ameaçar puxar o braço atrás para arrefinfar num jornalista? Que desilusão.

Por último pensamos que se a justiça funcionasse, o major de facto seria contemplado com 15 arquivamentos. Mas 15 arquivamentos, na sua cavidade rectal, quando fosse sudomizado nos chuveiros do estabelecimento prisional de Custódias por 15 africanos que lá também cumprem pena.

Em todo o caso, sabemos de antemão que tal não acontecerá. Não que desta vez tenha subornado os juízes com frigoríficos, torradeiras ou medalhões de ouro como é seu apanágio. Desta vez o major jogou uma cartada forte. Organizou e promoveu o Salão Erótico de Gondomar. Assim, a Svetlana, a Jocineide e a Natacha não terão mãos a medir (nem boca) para demover o colectivo de juízes a não colocar Valentim na choldra.

(Major e a fruta no Salão Erótico de Gondomar)

Não contente com isto, foi o próprio Major Valentim o responsável pelos últimos atentados em Timor-Leste. A razão? Eliminar do mapa o único ser vivo do planeta que fala mais alto que o próprio Major… Xanana Gusmão. Assim sendo, o Major ligou ao seu homologo Major Alfredo Reinado, líder dos rebeldes timorenses e pediu-lhe o seguinte: “Tá? Reinado? Olha lá pá, retalha-me o pulmão do vosso primeiro-ministro. Não quero que o gajo grite mais que eu. Eu pago-te com uma frutinha de boa qualidade. Ou gostas mais de café com leite?! Hein? Frutinha? És cá dos meus car****. Eheheheh


(Reinado fala com o Major)

Acontece porém que o major Alfredo Reinado não era muito dado à inteligência e não soube que o primeiro-ministro em exercício em Timor-Leste é o antigo Presidente da República Xanana Gusmão e não o actual Presidente da República José Ramos-Horta que era o antigo primeiro-ministro. Hã!?!? E vai de dar tiros no José Ramos-Horta que não era tido nem achado para este caso.

A decisão de tal troca de cargos, sabemos nós que ocorreu numa jantarada na casa do próprio Xanana:
Ramos-Horta: Xanana e se fizéssemos uma troca?
Xanana Gusmão: Trocar?
RH: Sim. Será o melhor p’ra nação timorense.
XG: Epá! Se é para o bem da nação, por mim tudo bem. A minha Maria sei que alinha de certeza. Achas que a tua vai nessas cóbóiadas de trocar casais?
RH: Não é isso Xanana. Trocarmos de cargos e dar um novo impulso à politica timorense.
XG: aaaaaaahhhhh ok (meio desiludido). Então agora serei o PM e tu o Presidente, prontos!

(Pausa. Silêncio constrangedor.)

RH: Isto parece que vai chover no fim-de-semana.
XG: Pois parece. Pois parece.

(Pausa. Mais silêncio constrangedor.)

RH: Mas a tua Maria alinha é? Acho que a minha também não se fará rogada…


Quem se fod** no meio de tudo isto, para além das Marias, foi o Reinado, persona non-grata e pouco popular por terras timorenses, uma vez que foi morto e ficou a fazer tijolo. Para abafar o caso, foi o próprio Major Valentim que uma vez mais recorreu ao serviço das suas meninas para fazer trabalho de carpideiras. Assim a Svetlana, a Jocineide e a Natacha, mal acabou o festim de Gondomar, partiram de avião para Timor, vestiram uns trajes negros e promoveram gritaria e choradeira no funeral do major Reinado. “aaaiiiii tão boa pessoa.” “aiiiiiii que Deus se lembre da sua alma.” “aiiiiii o que vai ser de nós agora.”

(Svetlana, Jocineide e Natacha disfarçadas de carpideiras)

Pois é, naquele país do Índico, ao contrário de Portugal, a profissão de Carpideira parece ainda não ter caído em desuso.
O blog UD sabe de antemão que o nosso PM, para combater os níveis de elevado desemprego de 8,2% registado no último ano, está já a preparar um pacote de medidas para reabilitar tão nobre e promissora profissão, de chorar defunto alheio mediante um pagamento. Eis a proposta levada a conselho de ministros:

Carpideira (m/f): procura-se para chorar defuntos de impopulares, más pessoas, víboras, cafagestes, vá... FDP’s.

Oferece-se na troca de mágoa e choradeira ruidosa:
- Pacote salarial base atractivo;
- Margem de progressão de carreira;
- Regalias segundo uma tabela de escalões da carreira de Carpideira.

Perfil exigido aos candidatos:
- Sedução trágica e macabra diante do cadáver;
- Confidencialidade em não revelar os podres do defunto;
- Bom poder de lacrimejar;
- Proferir frases exaltadas;
- Efectuar uma gesticulação dramática;
- Disponibilidade para viajar e acompanhar o cadáver.

A avaliar pela quantidade de FDP’s deste país, havendo muitos funerais, o desemprego baixará para metade.


1 comentário:

Maura disse...

Que pena não ter jeito para carpideira, nem com isso posso ganhar uns trocos por fora :\