domingo, novembro 18, 2007

Control


Creio concordarmos que nada melhor que o filme Control de Anton Corbijn para ilustrar a ideia de urbano-depressividade que nos fez ter a disparatada ideia de criar este blog nestes dias de ressaca em que ainda vamos absorvendo as imagens com que o filme nos deixou. Esperemos que continuem a haver boas e intensas experiências para partilhar, sejam elas urbano-depressivas ou urbano-antidepressivas, pois não esquecemos que todo o deprimido que se preze tem sentido de humor! ;)

11 comentários:

Maura disse...

Fui ver o filme pela segunda vez e ainda gostei mais!!
Pergunto-me quantas pessoas se suicidarão ao acordar... É certo que não foi um acordar banal, mas mesmo assim... determinação admirável (ou será fraqueza e desespero incomportável?)!

PAC disse...

Um filme admirável cujo momento marcante acontece quando o álbum de Iggy Pop começa a girar, adivinhando-se aquele final angustiante.

E como tudo não seria hoje, caso tivesse ganho a luta contra todos aqueles seus fantasmas?!

Maura disse...

Hoje o mundo e todos nós seriamos diferentes se o Ian tivesse conseguido vencer os fantasmas. Não sei se teriamos enriquecido ou empobrecido emocionalmente, mas tudo seria diferente!

Lucia disse...

não conheço uma única alma que ainda não tenha visto o filme! tenho que arranjar tempo para o ver :S

World without end disse...

Eu ainda não vi... mas prometo que assim que o vir, farei uma crítica no meu blog!

Anónimo disse...

O filme não deixa de girar na minha cabeça por muitas e variadas razões. E garanto que não é só por gostar de Joy Division...
Só alguns têm demónios. Como dizia o poeta: "Merda, sou lúcido!". A lucidez mata. E foi um momento de lucidez que matou Ian.
Quero um livro de fotografias do filme! Algum Pai/Mãe Natal por aí?
kisses
music

Lucia disse...

music,

não há nada mais assustador que a lucidez. Só de pensar nisso fico com pele de galinha. A lucidez é a loucura dos loucos, é o querer controlar o incontrolável, é ver com nitidez o que mais ninguém vê, é sentir em cada gosta do sangue a ansiadade e o pânico até que a adrenalina passa e nos deixa esgotados, apáticos longe de tudo e de todos e na nossa cabeça a dormência as vozes não se calam. Com a lucidez não há tréguas.

Maura disse...

:)
Eu sabia que estava a convidar as pessoas certas para este blog!

Anónimo disse...

Convencida!! ;)
kisses
music

Anónimo disse...

necessario verificar:)

Maura disse...

Necessário verificar o quê?