segunda-feira, novembro 26, 2007

Assim será hoje a Aula Magna

E heis que regressamos à música, dado que esta semana temos uma mão cheia de concertos de grandes artistas (da rádio e cassete pirata)!

Hoje é a vez de Josh Rouse que regressa à Aula Magna.

É certo que os seus últimos trabalhos não se tem pautado pelo brilhantismo de “Under Could Blue Stars” ou “1972”, no entanto os concertos deste nosso vizinho nunca desiludiram. Merece por isso todo o nosso destaque, tanto mais que desta vez faz-se acompanhar pela sua banda.

Para quem for, enjoy it e dê o seu testemunho.

Josh Rouse - Miracle

9 comentários:

Maura disse...

Até ia se me patrocinassem um bilhetinho e se não estivesse a trabalhar à noite.
PAC, estás a tentar ligar para a Radar? O Pedro Ramos vai oferecer mais bilhetes logo!
Acho que devias ir para fazeres a tua crítica aqui no blog, só por isso!
Já viste que temos ali ao lado uma nova "definição" de UDs? ;)

Lucia disse...

eu patrocinava....

Lucia disse...

ah, finalmente vi o Control. acho que vai passar a ser o filme da minha vida. adorei no principio o pormenor dos livros :D no fim, no cinema havia pessoas com lágrimas nos olhos,a última céna é brutal. uma obra prima.

PAC disse...

Maura: em bem tento ligar, mas o tirano do Dr. Ramos não me vai atender o telefone com toda a certeza.

E não podias ter arranjado uma melhor definição poética. Absolutamente fantástico! Até me envergonho da outra definição ainda lá estar.

Maura disse...

PAC:
Não tens nada que te envergonhar, é excelente, é a parte irónico-cómica da definição. Este poema é a parte mais depressiva. Mas a parte do sarcasmo também é precisa. Adoro a tua frase final, a do lápis azul!
Esta definição poética nem sequer fui eu que escrevi, por isso a tua é mais valiosa!
Quem me fez lembrar de ir buscar este poema foi o puto pete que disse gostar de Cesário Verde - e eu, pimba, lá me lembrei de ir à procura do Cesário gótico ;)
Obrigada pete :)

Anónimo disse...

Quem me dera estar a ouvir/ver o Josh Rouse! Gosto dele há anos e anos e nunca vi um concerto deste senhor.
Meninos UD, os dois textos estão óptimos, por isso deixem-nos estar no seu lugar ;)
Quanto ao poema do Cesário, se ele viesse agora visitar Lx, ao anoitecer, nem precisava do desejo de sofrer, sofria logo de imediato!
kisses
music

Maura disse...

Ahahaha music!
E se ele fosse ao Music Box às 5 da manhã de uma sexta-feira é que se passava, na tua opinião, não era?
Mas olha que se calhar o ambiente não será muito diferente do que ele conheceu...
A prostituição existia em grande nessa altura. Além disso ele escreve bem mais abaixo no mesmo poema:

«E nestes nebulosos corredores
Nauseiam-me, surgindo, os ventres das tabernas;
Na volta, com saudade, e aos bordos sobre as pernas,
Cantam, de braço dado, uns tristes bebedores.»

Acho que é isto que se vê hoje em dia por aí. Talvez menos ventres saídos, as músicas são diferentes, as cores e as roupagens também, e os braços não estão dados! Mas no fundo o que encontramos continuam a ser uns tristes bebedores!

Maura disse...

Como terá sido este concerto?
Alguém aí foi?

PAC disse...

Não fui, mas parece que o concerto não correu pelo melhor. O Sr. Rouse estava doente.

E os seus últimos álbuns não tem sido dos melhores. Eu farto-me de o avisar "Josh, volta prós Estates, que de Espanha nem bons ventos nem bons casamentos."